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Nos últimos dias pensei: será que em algum momento a qtde de perguntas diminuem e as resposta aumentam? A gente amadurece, umas fichas caem e parece que aquela ideia de "concluído" se vai e, por tabela, começamos a finalmente perceber a vida como ela é. Para mim, por hora, as perguntas estão mais frequentes e as poucas respostas vem e talvez isso seja ser uma pessoa funcional. Talvez devêssemos assumir mais nossas caras de interrogação. Amei o texto!

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Real, vulnerável, sincero. Eu poderia citar várias frases me simplesmente me pegaram de jeito. Acho que nunca tinha me identificado tanto com um texto. Obrigada por mostrar que não estamos sozinhos nesses sentimentos.

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Estamos juntas ❤️

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Eu tenho essa coisa de começar a ler e já querer responder. Será que, se fosse uma conversa pessoal, eu seria uma chata te interrompendo? Seria uma pena, porque vale a pena demais ler tudo...

Essa semana exatamente, tive conversas semelhantes (aos prantos) sobre como eu projetei coisas na minha vida, como tudo saiu dos trilhos, o tanto que admiro pessoas que tem uma paixão na vida e falam sobre isso cheias de orgulho (não digo pessoas, digo construir projetos, realizar coisas etc). Não é inveja, é mais um sentimento de que, na minha rotina eu pareço não mais acreditar que isso seja possível, e quando vejo/ouço parece algo inédito, incrível, brilhante, divino.

Não sei se quero de volta os sonhos, entendo a importância de alguns percalços e passei a não mais estimar tanto aquilo que um dia foi tão importante aos meus olhos. Mas queria ter essa sensação de missão, de estar tão cheia de emoção que pudesse encontrar um Joe e inspirar ele a deixar o caderninho de lado e aproveitar cada minuto junto, sem anotar, só dividindo ideias, inspirações, projetos, crescimentos e possibilidades. "Seria meu sonho?" diria um meme.

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Sabe que uma tradição da conversa judaica é falar todo mundo meio ao mesmo tempo, se atravessando, numa bagunça boa? Sinta-se à vontade de interromper mentalmente :)

Acredite, a maior parte do tempo também estou perdida. Seguimos assim ❤️ Obrigada por estar por aqui.

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"Vira e mexe, me vem a sensação de que eu não tenho o talento especial para ser uma pessoa."

O tanto que esse trecho me pegou, mulher... Esse tem sido o tema das minhas sessões de terapia há semanas. Obrigada por essa edição. Você deixou por aqui a vontade de continuar esse assunto - talvez eu escreva uma resposta em texto também ❤

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Escreve, sim, por favor! São tão legais quando rolam essas conversas <3

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Que texto perfeito. Parece que foi ontem que eu tive a minha filha mais velha e descobri que meus pais não tinham todas as respostas - e que agora eu preciso inventar algo para minhas filhas. A idade traz esse lustro, essa ilusão de que agora sim sabemos o que estamos fazendo, né? Amei o texto!

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Pois é, e eu penso em tentar ser mãe no futuro próximo e… que loucura, né? Saber que a gente sabe tão pouco e se meter nessa!

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Exato! Algumas respostas a gente aprende, outras são pura ficção mesmo. Ao menos, entender finalmente que sempre foi assim traz um certo alívio…

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Minhas perguntas são suas perguntas, Ariela! Às vezes eu solto na terapia que não sou uma adulta funcional, que me alimento mal pra caramba, que sofro por antecipação de praticamente tudo na vida e que não consigo curar as minhas feridas como "gente grande". Ela tenta me mostrar que já fiz muita coisa, mas entre falar e internalizar o caminho é longo.

Certeza que o Joe te vê como uma super inspiração. Eu te acho o máximo também, viu? Leio os teus textos e fico pensando: cara, como que ela faz? Fazendo, né? Tentando - tateando! - os caminhos.

Um beijo e viva o amor às perguntas!

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Sinta-se abraçada, Su! <3

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