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Tô com esse seu texto desde ontem na cabeça. Eu vinha sentindo uma preguiça que nem é só com livros, mas com outros tipos de leitura - newsletters, ensaios jornalísticos, artigos e outras coisas que geralmente gosto de ler. Eu estava com preguiça até dos meus próprios textos, mas sem conseguir muito dizer o que é. Parece que o sentimento começou a diminuir depois que eu saí das redes sociais pra uns dias de descanso - inclusive tô aqui por isso -, mas ainda assim não tava claro pq isso estava me afetando, de onde vinha exatamente o que eu tava sentindo. Seu texto me deu um estalo, uma pista concreta sobre essa preguiça (um termo que para falar a verdade eu nem gosto, pq esconde uma justificativa real que explica a falta de disposição para as coisas). A necessidade de ser muito assertivo e explicativo o tempo todo nesses espaços da rede parece que não é só cansativa, mas talvez também achate essa abertura que só qd vc está disposto a ir construindo ideias e histórias aos poucos proporcionam. Muita coisa pra pensar sobre isso.

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Aí, mais um pra lista de leitura.

Gosto muito da forma como você elabora seus textos, Ariela! Vai conduzindo várias construções de pensamentos aqui.

Maravilhosa como sempre, beliscando várias inquietações, abraço!

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Eu amei seu texto, amei muito! Mas não estou com cabeça para elaborar um comentário, embora talvez essa fagulha do que está rondando as pessoas seja o que faz uma obra seguir relevante tanto tempo depois. Ao menos uma das coisas.

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Fiquei muito feliz de ler seu texto, porque quero reler Anna Karenina - eu li aos 15 anos e vou fazer 30, quero muito ver como metade de uma vida mudou meu jeito de entender o livro - e agora fiquei até mais animada ❤️

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Ontem, em atendimento psi, cheguei num pensamento que gostei: estamos sempre ensaiando algo e isso pode ser tão bonito, sabe? Conclusões são gostosas mas também podem ser meio metidas à besta, como um encerramento de assunto que não precisa ter fim. Assim tento escrever minhas newsletters, como um ensaio, uma tentativa. E nem mesmo do quê eu sei.

beijos.

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Nov 28, 2022·edited Nov 28, 2022Liked by Ariela K.

tô nessa fadiga tb. todo livro q começo a ler, deixo pela metade. só consigo ler poemas e contos avulsos. tava achando q era por causa do retorno ao trabalho presencial, o trânsito pesado nas idas e vindas, o estresse da campanha eleitoral, o apelo contínuo das redes pela atenção... mas aí a gente encontra pepitas de texto como este seu artigo e sai da leitura refrescado. vc me trouxe a lembrança d qdo li esse romanção, numa tradução da paz e terra q encontrei em 2007 num sebo da real grandeza, no rio de janeiro. nunca me esqueço daquela cena de abertura em q a gente é apresentado à criança mimada q era gwendolein num cassino pelo olhar investigativo do daniel. obrigado, ariela. obrigado...

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Adorei esse encontro entre duas das pessoas que mais gosto de ler neste mundinho da newsletter: Ariela e Juliana Cunha!

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